poesia

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31 de março de 2016

Fado: O meu Virtual Amor!











O senti-la e não tocá-la,
era profunda agonia
O não tê-la e só amá-la,
de tal causa padecia.

A tecla, que a suporta,
é para mim um placebo,
pois a ela me transporta,
não premi-la, não concebo.

Aquando o computador,
entra em regime de pausa,
o não sentir meu amor,
bastas saudades me causa.

Se um dia por avaria,
o computador se for,
perco a louca fantasia,
perco um virtual amor.

É assim este meu fado,
vou fazer para o manter,
tenho um PC reservado.
se o que possuo  morrer.

29 de março de 2016

O invasor!







Movido por doces vidas, galga o topo das muralhas,
porque vê estas sem guardas nas guaritas ou ameias,
e o invasor, fera sagaz, tira partido das falhas,
fere a pedra e ocupa espaços para montar suas teias.