poesia

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18 de maio de 2016

Preito a Suzana Palanti!













Idílica a sua forma de expressão,
e deleite da plateia mais selecta,
mente aberta brotando imaginação,
e da Poesia, a sua amante dilecta

29 de abril de 2016

Memórias!








A vida ao por mim passar,
do meu tempo se alimenta,
deixa meu espaço a minguar,
o espaço que me sustenta.

Mas como contrapartida,
nele memórias me lega,
as que me adoçam a vida,
e que minha alma sossega.

Memórias de desconforto,
também são um seu legado,
para que eu aquando morto,
o seja sem tal pecado.

14 de abril de 2016

Amargo amor!












Ele:
Meu amor, amargo amor,
deixa o teu travo apagar,
deixa que altere teu sabor,
para assim poder-te amar.


Permite que possa barrar-te,
com o mais puro dos doces,
p'ra loucamente tomar-te,
como um sacro manjar fosses

Ela:
Meu amor, meu mui amado,
no teu barrar eu me entrego,
ousa alterar o meu estado,
o amargo amor que carrego.

Foi assim...

31 de março de 2016

Fado: O meu Virtual Amor!











O senti-la e não tocá-la,
era profunda agonia
O não tê-la e só amá-la,
de tal causa padecia.

A tecla, que a suporta,
é para mim um placebo,
pois a ela me transporta,
não premi-la, não concebo.

Aquando o computador,
entra em regime de pausa,
o não sentir meu amor,
bastas saudades me causa.

Se um dia por avaria,
o computador se for,
perco a louca fantasia,
perco um virtual amor.

É assim este meu fado,
vou fazer para o manter,
tenho um PC reservado.
se o que possuo  morrer.

29 de março de 2016

O invasor!







Movido por doces vidas, galga o topo das muralhas,
porque vê estas sem guardas nas guaritas ou ameias,
e o invasor, fera sagaz, tira partido das falhas,
fere a pedra e ocupa espaços para montar suas teias.

14 de fevereiro de 2016

Amor ao primeiro olhar!









Assentou seus olhos nela,
por algo que nela viu,
e seduzido por ela,
bem prontamente a seguiu.

Era gira que fartava,
um deleite para olhar,
e a forma como andava,
eram quais ondas do mar.

Era ondulante a mover-se,
e ao vê-lo se agitou,
ele, não pode conter-se,
dentro dela mergulhou.

Foi Cupido a imperar,
nesta singela atração
deflagrou o verbo amar,
para libertar paixão.

13 de fevereiro de 2016

Pudesse eu...










Pudesse eu e vos garanto,
que o nosso mundo varria,
e o atapetava com manto,
juncado de poesia.

E do seu interior,
punha a jorrar por vulcões,
poemas de culto ao amor,
para adoçar corações.

6 de fevereiro de 2016

A esperança!








A esperança deve ser, a última coisa a morrer,
é uso dizer-se por cá, quando de algo se carece.
Ela tem-se qual placebo, para a carência varrer,
e também acto de fé, raiando como uma prece.

3 de fevereiro de 2016

Surreal navegar!













Quando no mar alfabeto, me vejo por navegante,
levo a inspiração na safra para ser seu comandante,
e o leme da nau lhe entrego, para aportar na magia,
colher nela abracadabras, cumprir minha fantasia.

26 de janeiro de 2016

Eu faria se...










Na nossa rota da vida, muitos "ses" nós carregamos,
são barreiras que se opõem, não nos deixando criar,
e nos impedem de alcançar as metas que almejamos.
São assim os nossos "ses", são carga a condicionar!

9 de janeiro de 2016

Solver contas!









Acedi aos meus registos, para o meu balanço abrir
saber o que à vida devo e as minhas contas solver,
ser alguém de folha limpa, aquando eu desta partir,
e p'rós registos que deixo, sejam dignos de se ver.