poesia

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30 de julho de 2013

O sabor do amor!










Degusto todos os modos do verbo amar,
e o meu eleito, porque um celso pitéu,
é o infinitivo no seu modo singular,
que p'lo sabor me eleva e me aporta ao céu.

O amor é o tempero a que mais eu me apego,
meu portal de acesso para outros amores,
porque mágica poção, a ele me entrego,
para que me faculte todos os seus sabores.

Degustar a conjugação do verbo amar,
é ante-câmara de outras conjugações,
a safra de outros verbos de amor a raiar.
e com chancela para comportar paixões.

15 de julho de 2013

Os lorpas comem com os olhos!










Moderou os passos ao vê-la passar,
o seu belo busto abriu-lhe apetite,
e também as ancas no bambolear,
muito o induziram vê-las acepipe.

E ela a magana, com seu ar safado,
ao vê-lo banzado, mais se excedeu,
ele, pobre lorpa, porque fascinado,
lançou-lhe um olhado, guloso a comeu.

E findo o repasto, coito virtual,
estugou os passos e a cantarolar,
e com riso alarve, este bem real,
lá se foi impado, feliz e a arrotar.

Foi assim...