poesia

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30 de novembro de 2012

Hino à vulva!








Canto à vulva este meu hino,
porque é fonte de extasio,
ela me eleva ao supino,
ao preencher meu vazio.

Porta franca de prazer,
ponto de vida a raiar,
o meu poiso de lazer,
e deleite p'ró olhar.

Celsa vulva, meu evento,
bela Diva em Monte Olimpo,
a causa de meu tormento,
quando em mim eu não a sinto.

A mim venham, seus odores,
supra aromas de jardim,
morfinas p'ra minhas dores,
aquando não está em mim.

Linda vulva, doce amor,
meu pecado e sortilégio,
deixa colher tua flor,
cometer tal sacrilégio.

22 de novembro de 2012

"Poemas em liberdade"














Minha Senhora e amante,
a tão doce Poesia,
de minha vida a mandante,
me algema, sem alforria.

Só em coito me liberta,
e me deixa em si vogar,
por si dentro, vulva aberta,
p'ra poemas fecundar.

E prenhe de meus poemas,
lhes dá carta de alforria,
enquanto eu preso às algemas,
cumpro a sua fantasia.

Cumpro a sua fantasia,
seja qual for a matiz,
tudo dela me extasia,
sou seu preso, mas feliz.

9 de novembro de 2012

"Orgasmo"











Aquando beijo seu belo corpo, me perco,
p'los sabores e odores que dele se imanam,
e quanto mais da fonte de vida me acerco,
mais os meus apetites por ele se inflamam.

São seus suspiros e ais, supra condimentos,
e os quais me transportam ao céu das carícias,
levando-me ao mais sublime de tais momentos,
ao orgasmo, a mais terna e doce das delícias.

E sempre que seu corpo beijo e saboreio,
o orgasmo retorna vogando em caudal,
e ao sabor do amor, meu belo devaneio,
eu me aporto ao seu corpo, o meu cais ideal.