Sentado à beira do mar,
fiz um poema de amigo,
uma onda a se espraiar,
mo quitou, levou consigo.
E vogou p'ra léguas mil,
em demanda sem igual,
para ofertá-lo ao Brasil,
que é do Eden seu portal.
E o Brasil o "bebeu",
o recitou com paixão,
e o tomou como seu,
porque vindo de um irmão.
Fora um hino à amizade,
o que onda do mar levou,
e que o Brasil com vaidade,
para si, logo o tomou.